Sinopse: Isabella,
uma jovem modelo, é assassinada por uma misteriosa figura mascarada em um
ateliê de moda, pertencente a Condessa Cristiana. Após o crime, o diário da
vítima, contendo informações que poderiam levar ao assassino, desaparece. O
mascarado passa então a matar todas as modelos da casa para encontrar o diário.
Diretor: Mario Bava
Elenco: Cameron Mitchell
Eva Bartok
Thomas Reiner
Ariana Gorini
Eva Bartok
Thomas Reiner
Ariana Gorini
Dante DiPaolo
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Comentário:
Deve-se ver “Seis Mulheres Para o Assassino” com o mesmo carinho e encanto com
que um arqueólogo contempla um fóssil: esse é o filme fundador do giallo
(coincidência ou não, lançado no mesmo ano em que o spaghetti western foi firmado por Leone com seu “Por Um Punhado de Dólares”). O que
confere atemporalidade para esta obra em particular é a direção de arte como um
todo, com destaque especial para o devastador uso de cores berrantes na
construção da atmosfera, que garante ao filme um banquete para os olhos como
poucos vezes o cinema foi capaz de oferecer.
O trabalho de Mario Bava já inaugura também os
erros que praticamente todos os giallos
viriam a repetir: o roteiro absolutamente imbecil (com motivações e
reviravoltas dignas de uma novela mexicana), e atuações de dar dó, que, aliás,
são potencializadas pela completa superficialidade dos personagens. Mas no
universo cinematográfico de Bava, personagens, atores, e até mesmo enredo
são como os manequins que marcam presença por todo o longa: meras ferramentas a
serviço de uma arte maior.
Aprecio seu blog cara, mas com todo respeito, cuidado com a comparação que fez com o carinho e encanto com que se deve ver o filme e o carinho e encanto com que um arqueólogo contempla um fóssil. Não é plausível. Não se precipite com as concepções da arqueologia antes de compreendê-la como um todo.
ResponderExcluirvai usa sua maconha na casa do caralho
ExcluirAmigo, eu sou arqueólogo, e a idéia de se assistir ao filme com o carinho e encanto que se vê um fóssil etc encaixa muito bem na teoria da arqueologia. Claro, a arqueologia não lida com as questões do carinho e encanto e tudo mais como o filme, por isso eu frisei que o Zé é quase o super-homem.
ResponderExcluirtouché.
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