quinta-feira, 31 de março de 2011

A Arte de Pensar Negativamente (Kunsten å tenke negativt) - 2006

Sinopse: Geirr é um amargurado paralítico com fixação em armas que gosta de ver filmes de guerra, fumar erva, ouvir Johnny Cash, e beber uns copos. Com seu cabelo comprido à anos 70 e o seu negativismo, Geirr parece um daqueles veteranos de guerra do Vietnã. A cadeira de rodas é um elemento novo em sua vida e na de sua mulher, Ingvild, ao qual ainda não se adaptaram. Desesperada em salvar a relação, ela convida um grupo de apoio local liderado por Tori que, juntamente com outros problemáticos, vão à casa do casal pregar as regras do positivismo e da boa-disposição.

Direção: Bård Breien

Elenco: Fridtjov Såheim
Kjersti Holmen
Kirsti Eline Torhaug


 
 
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OBS: tá tudo zoado e sem seeds, então disponibilizo os magnets das três versões sincronizadas para a legenda.

 
 


 

Comentário: é bem aquilo que você espera que seja.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia dos Mortos (Day of the Dead) - 1985

Sinopse: Os mortos-vivos dominaram a Terra, e apenas um pequeno número de humanos conseguiu resistir. Estes sobreviventes, entre eles soldados e cientistas, se refugiaram em um abrigo militar subterrâneo.

Direção: George A. Romero

Elenco : Lori Cardille
Terry Alexander
Joseph Pilato
Jarleth Conroy
Antone DiLeo Jr.








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Comentário:Dia dos Mortos” pode até não ter a grandiosidade de “A Noite dos Mortos Vivos” ou “Despertar dos Mortos”, isso deve-se também ao corte orçamentário que houve antes do inicio das filmagens por Romero ter se negado a diminuir a quantidade de gore e consequentemente a classificação etária, O estúdio decidiu disponibilizar menos verba (cortou pela metade, para ser mais exato, ficando na casa dos 3,5 milhões, segundo filme mais caro de Romero até então). Não que isso fosse um problema ao cineasta que anos antes havia revolucionado o gênero com um filme que custou míseros 100 mil dólares, e o resultado é digno do diretor, e pouco perde aos antecessores da série. Melhoras significativas por parte da maquiagem, o gore ganhou mais espaço, e rendeu um belíssimo final, que segundo Romero seria muito mais brutal, caso tivesse o orçamento inicialmente planejado (Imaginemos...). Destaca-se também o ótimo roteiro, com as criticas de praxe, e a presença da figura vilanesca irritante, desta vez um militar, chamado Rhodes (faz o Cooper de “A Noite dos Mortos Vivos” parecer o bom samaritano). Mas o principal atrativo do filme é Bub, o zumbi domesticado, que tornou-se o personagem ícone da cinematografia do diretor.
    Enfim, um filmaço, e embora muitos reconheçam sua importância e qualidade, ainda assim subestimado, como todos os filmes posteriores da série.

domingo, 13 de março de 2011

O Rei da Morte (Der Todesking) - 1990

Sinopse: O segundo longa metragem de Jorg Buttegereit tem como protagonista principal a morte, naquele que é um dos temas recorrentes de todos os seus filmes. Uma menina vai escrevendo o seu diário "Der Todesking" ao longo de sete episódios que percorrem os sete dias da semana, intercalados pela imagem perturbadora de um cadáver flutuando que se vai decompondo. O poder da transgressão e da provocação assente nos fantasmas e receios mais profundos do ser humano.

Direção: Jörg Buttergereit

Elenco: Nicolas Petche
Hermann Kopp

 
 
 
 
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Comentário: "Em seis dias Deus criou o céu e a Terra. Ao sétimo, ele se matou". Profundamente deprimente e altamente vomitativo, "O Rei da Morte", é mais um absurdo desses alemães que, pelo seu teor experimental, talvez sirva mais como provocação do que qualquer outro critério cinematográfico. Certamente vale ser visto nem que enquanto curiosidade.

Calvaire - 2004

Sinopse: Marc é um cantor que procura ajuda numa pousada perdida no interior, quando o seu carro avaria. Ele acha que pode ir embora a qualquer momento, mas depressa verifica que não pode saIr, pois tornou-se no objeto do desejo do estranho gerente, que pensa que ele é a reencarnação do seu antigo amor, Glória.


Direção: Fabrice du Welz


Elenco: Laurent Lucas
Jackie Berroyer
Alfred David
Gigi Coursigny



  

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Magnet (DVD-rip, 700Mb)

Legenda PT-BR

Comentário: Calvaire é um aclamado filme belga que tornou conhecido o realizador Fabrice du Welz. Aqui, um cantor se vê submerso num mundo de horrores quando seu carro quebra em um lugar desconhecido. E é aí que o diretor acerta, ao invés de apelar pra criaturas fantásticas ou canibais/deformados, Calvaire dá espaço a todo um esquema psicológico, seguindo uma narrativa surreal e perturbadora. E é quase impossível o espectador não afundar nessa história incomum e não se sentir na pele de Marc, o cantor, que passa por todos os tipos de provações e situações absurdas. Mas o mérito da obra não é somente conseguir perturbar, Fabrice du Welz mereceu todo o clamor ao filmar de maneira peculiar toda essa loucura. Uma loucura de apuro técnico sem igual que distancia Calvaire de qualquer outra produção de terror irrelevante, e o torna, além de tudo, num filme de destaque não só pro cinema de horror, mas também pro cinema em geral.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Viagem Maldita (The Hills Have Eyes) - 2006

Sinopse: Bob Carter é um detetive durão de Cleveland. Para comemorar seu aniversário de casamento com Ethel, Bob decide levar toda a família para uma viagem através da Califórnia. Ao fazer um desvio Bob leva a família a um trecho desolado do deserto, onde não há alma viva por milhas. Porém uma ameaça ainda maior surge quando a família Carter percebe que está cercada por um clã sedento de sangue, que vive escondido nas colinas.

Direção: Alexandre Aja

Elenco: Ted Levine
Vinessa Shaw
Kathleen Quinlan
Aaron Stanford
Emily de Ravin


 
Comentário:
 
 
 

Comentário: 
 
    Não precisa ser nenhum gênio pra saber como refilmagens são ideias exaustivas lá pros lados de Hollywood. Desde clássicos absolutos a preciosidades esquecidas e até FILMES ESTRANGEIROS RECENTES (Deixa Ela Entrar? REC?). Também não precisa ser uma pessoa astuta pra saber como esses remakes acabam manchando e mesmo ofendendo de certa forma o filme original. Mas existem as exceções e Viagem Maldita é uma delas.

    O segundo trabalho do diretor do excelente "Alta Tensão" chegou num momento oportuno, onde o cinema brutal era contemplado graças à febre "Saw". O porém é que o tema se desgastou, até pelo lançamento anterior do (plágio?) "Pânico na Floresta", que utilizou exatamente do mesmo plot de "Quadrilha de Sádicos". Daí em diante, várias produções apostaram nessa história de pessoas perdidas que se deparam com canibais famintos e etc. Tanto que o cara que vai ver Viagem Maldita acaba quebrando a cara no quesito "enredo". Mas ok, mesmo com uma infinidade de cópias, o filme de Aja é soberano, e único. E não à toa, o diretor praticamente molda e pincela sua criação, e junto com seu companheiro de viagem, Gregory Levasseur, consegue imprimir uma identidade própria na fotografia e direção de arte.

    "The Hills Have Eyes" se mantém em clima de tensão durante os inacabáveis 108 minutos e sua grande sacada é a imprevisibilidade (se...você...não...viu...o... original). O mais legal de tudo é a relação que o espectador cria com a família Carter. São 50 minutos de tranquilidade e família unida, pra depois tudo deslanchar e virar sangue, e bem se sabe que a empatia com as vítimas em um filme de terror é fundamental. Intensidade é a palavra pra defini-lo.

    Bem, eu podia escrever linhas e mais linhas sobre Viagem Maldita, mas só assistindo mesmo pra ver. Então clica na porra do link que tá ali. É com certeza uma das melhores produções do horror moderno.

Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes) - 1977

Sinopse: Durante uma viagem de carro pela Califórnia, a família Carter resolve pegar um atalho. Para sua desgraça encontraram um grupo de canibais que transforma suas vidas num pesadelo infernal.


Direção: Wes Craven

Elenco: Susan Lanier
Robert Houston
Martin Speer
Dee Wallace-Stone







 
 
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Comentário: O inexpressivo diretor que Wes Craven se tornou nos últimos anos não condiz com uma das grandes referências do gênero que foi outrora. Embora eventualmente lance filmes de algum valor como, por exemplo, “Voo Noturno” (ínfimo diante de outros grandes de sua filmografia, mas muito acima da média de boa parte de seus últimos 10 - lamentáveis - trabalhos). Entretanto não é deste período que vamos falar e sim de seu inicio promissor, na época em que, com pífios orçamentos conseguia fazer mágica e criar ótimos filmes, e foi dois anos após sua estreia em “Aniversário Macabro” (que em breve [nunca foi] será postado neste blog imundo), que Craven surpreendeu e mostrou grande potencial ao apresentar “Quadrilha de Sádicos”.
    Com todos ingredientes do cinema de Horror setentista, especialmente o realismo, o filme pode ser apreciado até hoje, considerando é claro, o fato de que é pobre em recursos por ter tido um orçamento baixíssimo. Mas o melhor de Quadrilha de Sádicos, não é o filme em si, e sim, a refilmagem que originou. “Viagem Maldita” é um dos poucos casos de remakes que superam o original, mas falaremos melhor do filme de Aja em breve, aguardem [esse foi].
    Enquanto isso, assistam “Quadrilha de Sádicos”, e tentem evitar compará-lo a seu remake, pois seria injusto desqualificar uma das únicas coisas que restou de aproveitável da carreira de Craven.

terça-feira, 1 de março de 2011

Veneno Para as Fadas (Veneno Para las Hadas) - 1984


Sinopse:
A solitária Verônica (Ana Patrícia Rojo) faz amizade com uma nova colega de classe, Flávia (Elsa Maria Gutiérrez). Entre as duas surge uma estranha relação de poder e submissão, onde Verônica convence a nova amiga de que ela não é uma criança comum, mas sim uma poderosa bruxa. A farsa proposta por Verônica vai tomando rumos trágicos, afetando drasticamente a vida das duas crianças.


Direção: Carlos Enrique Taboada

Elenco: Ana Patrícia Rojo
Elsa Maria Gutiérrez   





 
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Comentário: À principio Flavia não acredita quando sua nova “amiga” Veronica diz ser uma poderosa bruxa, mas os acontecimentos que se sucedem alimentam essa possibilidade e, em certo momento até mesmo o espectador se encontra imerso na ambiguidade do filme. Veronica se transforma em uma incógnita. Mas isso não a torna uma vilã, é uma criança inconsequente e invejosa (como a maioria) que encontra na manipulação a única forma de manter Flavia como sua amiga. O mais interessante é o fato de todo o terror do filme se concentrar quase que somente no rosto dos adultos que são filmados pouquíssimas vezes, mas quando mostrados representam morte ou medo. Destaque também para a sequência dos créditos iniciais e o belíssimo e corajoso final. Grande influência para Guillermo Del Toro, Taboada é um cineasta que anda esquecido atualmente, mas quem conhece seu trabalho, sabe de sua grande competência. "Veneno Para las Hadas" é uma de suas grandes obras, que não envelheceu em nada e merece ser redescoberto. Assistam!