Penny Cook
Gary Sweet
Laurence Clifford
Kristina Nehm
Direção: George A. Romero
Elenco: Lincoln Maazel
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Comentário: Recentemente resgatado e finalmente lançado, trata-se de um média-metragem que Romero produziu em 1975, entre The Crazies e Martin. É, de certa forma, o encontro dos dois estilos, chato como The Crazies e marcante como Martin (o velhote protagonista, inclusive, é quem interpretaria o padre em Martin). Soa datado, em termos de estética, porque o projeto original teria um escopo publicitário. Romero foi contratado por uma organização luterana para produzir vídeo que abordasse abuso de idosos e a importância de respeitar os mais velhos. O que ele entregou, no entanto, foi um pesadelo envolvente filmado em 16mm, estranho e, em certo nível, perturbador. A estrutura e os aspectos técnicos parecem concebidos por um estudante de cinema. Mas um estudante prodígio. As críticas são naquela "sutileza" tradicional do Romero.
O saldo geral positivo pode até ter um teto limitado, principalmente por ser longo demais para o que renderia, mas é um curioso exercício, que vale como estudo da própria evolução cinematográfica de um dos diretores mais emblemáticos do cinema de horror.
Sinopse: Reanimados por radiação de máquina destinada ao combate de pragas agrícolas, cadáveres levantam de seu túmulo e atacam hospital. A contaminação se espalha por outros corpos.
Direção: Jorge Grau
Elenco: Cristina Galbó, Ray Lovelock, Arthur Kennedy
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Comentário: Se há alguma coisa de metalinguístico de fato nesse filme é o seu ritmo, que se equipara ao arrastar de um zumbi. Fora isso, a sinopse cria uma expectativa de uma abordagem ambiental para justificar o surgimento dos mortos-vivos. No fim, não há maturidade nenhuma nessa amarração, na verdade é tudo muito galhofa em termos de roteiro.
Mas é um exercício interessante quando se faz a leitura de que tudo se trata de uma comédia de erros involuntária sobre as desventuras do motoqueiro, que só queria encontrar seus amigos e foi engolido por uma sucessão de imprevistos. Outro aspecto divertido (e involuntário) é a incompetência da polícia na investigação. O filme é tão ineficiente em representar zumbis como ameaça que acaba forçando a polícia como elemento maniqueísta.
Os impressionáveis de sempre vão superestimar, pra variar. Exaltam especialmente o fato de adotar os recém introduzidos conceitos do subgênero por Romero e sempre destacam a cena que representa o primeiro 'banquete zumbi' em cores. O gore realmente é bem feito. A estética, como um todo, é elegante. Agora se são suficientes para compensar a lerdeza e a história precária vai de cada um.
Direção: Richard Blackburn
Elenco: Cheryl Smith, Lesley Taplin, Richard Blackburn
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Legenda (meio cagadinha no início, mas depois se ajusta)
Comentário: Merecidamente desconhecido (ou desmerecidamente cultuado, considerando que há ditos 'fãs'), Lemora é suportável no limite dos seus 85 minutos. Até daria para tentar dar uma superestimada dizendo que há um subtexto freudiano, mas a gente sabe né, gente, tudo que envolve sexo em um nível patológico de perversão dá pra vincular com o cabação do Freud. Pior que esse filme incomodou a honrosa Igreja Católica, que na época tentou boicotar as menções e indiretas ao catolicismo e a ''sutil'' insinuação de pedofilia na relação do padre com a protagonista. E, obviamente, a tentativa de boicote dos católicos surtiu efeito: projetou o filme a uma importância que ele nem faz jus. Mas sim, a sexualidade é um elemento condutor. Imagine o The Rocky Horror Picture Show sem a diversão, da perspectiva de uma criança. É basicamente um pesadelo sem fuga num universo de molestadores. O filme é bastante eficiente na sua estética onírica, convence, mesmo com os parcos recursos.
Sinopse: Menina é assassinada dentro de uma igreja. As suspeitas recaem sobre sua irmã, que possui um comportamento estranho.
Direção: Alfred Sole
Elenco: Brooke Shields, Niles McMaster, Paula E. Sheppard, Rudolph Willrich
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Comentário: Mesmo o espectador ligeiramente menos pateta do que o público ralé padrão pode notar que há algo de envolvente e charmoso no filme do Sole (que não fez nada de relevante na carreira). Até daria para atribuir boa parte do que há de se admirar à direção, que é eficiente no uso da trilha e em sua abordagem sórdida e perversa aos personagens e suas dinâmicas (um dos personagens mais carismáticos é um pedófilo com obesidade mórbida), mas o verdadeiro responsável por livrar Communion da mediocridade é o montador. É quase como se pegasse um roteiro digno de um daqueles giallos merda do Argento das últimas décadas e editasse aos moldes de All That Jazz. Tão boa a montagem que você nem percebe que o filme é canalha em sua reviravolta — para se ter uma noção ele absolve uma personagem que esgana um gato filhote.
Direção: George Armitage
Elenco: Alec Baldwin, Fred Ward, Jenifer Jason Leigh
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Comentário: À primeira vista, tudo que envolve esse filme soa desprezível. Não existe um poster que seja minimamente atrativo, é a fase canastra do Baldwin como ator, se passa em Miami, e a década é a de 1990, portanto, tem aquele visual que quase emana o cheiro de fita cassete. E o Brasil conseguiu deixar tudo pior com esse título medonho.
Porém, basta dar uma chance pro negócio que logo conquista. Já começa com o Baldwin quebrando um dedo de um hare krishna no aeroporto e matando ele (sim, por quebrar um dedo). Daí em diante é simpatia. É o Baldwin dos tempos inocentes, interpretando um cara machista sem precisar matar ninguém no set de filmagens, assumindo a verve canastra ao incoporar o personagem mais fanfarrão de toda a carreira; tem a Jennifer Jason Leigh no AUGE, pré-casamento tóxico com o diretor hipster lá e o Fred Ward fazendo um policial desmoralizado sem dentes, a melhor coisa do filme. Em resumo, seria um filme que o Tarantino gostaria de fazer/escrever pré-Pulp Fiction e nunca conseguiu.