sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Origem Desconhecida (Of Unknown Origin) - 1983

Sinopse: Ratão enorme apronta todas em Nova York, mata até cachorro, sem escrúpulos. Cabe ao Robocop derrotá-lo.

Direção: George P. Cosmatos

Elenco: Peter Weller    
Jennifer Dale    
Lawrence Dane
Kenneth Welsh    
Louis Del Grande

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Magnet (741mb, Br-rip) 


 
Comentário: Uma obra saída da melhor safra oitentista, daqueles tipos de filmes redondinhos com uma premissa simples e clara levada até o fim. E é realmente isso: em 1h29min (!) Peter Weller (pré-Robocop), um yuppie sozinho em sua luxuriosa residência centenária recém restaurada, descobre um ninho de ratos no porão, mata os bebês (em uma cena particularmente desagradável) e é jurado de morte pela mãe ratazana. Enquanto o duelo silencioso escala, claro que ele vai enlouquecendo a níveis dostoievskianos. Funciona principalmente porque a direção eficiente do Cosmatos (pós-Rambo 2) utiliza de forma perfeita e completa tanto o espaço quanto o carisma natural de Weller (90% do filme se passa no mesmo cenário e com apenas ele em cena, e ainda assim nunca fica cansativo). A narrativa cuidadosamente econômica é potencializada por cenas pontuais de violência grotesca - para a satisfação garantida do depravado leitor médio deste blog. Alguns podem reclamar que o filme oferece um final miserável perfeito, só para revelá-lo um sonho e trocá-lo por um final real otimista, mas considerando tudo é difícil não ficar feliz pelo Weller, que no seu arco acaba se transformando no heroi clássico americano por merecimento.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

As Uvas da Morte (Les Raisins de la Mort) - 1978

Sinopse: Garota viaja ao interior da França para visitar o noivo, dono de uma vincula. Chegando lá ela descobre que todos os habitantes da cidade foram transformados em zumbis assassinos em uma epidemia causada por um agrotoxico experimental utilizado nas videiras. O que segue é o de sempre.


Direção: Jean Rollin

Elenco: Marie-Georges Pascal
Félix Marten    
Serge Marquand    
Mirella Rancelot    
Patrice Valota

 
 
 
 
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Magnet (br-rip, 4,37gb)

Comentário: Você já viu esse filme antes. Sua estrutura é burocrática - e certamente previsível - e sua trama econômica é uma mistura direta de dois clássicos do Romero, "A Noite dos Mortos-Vivos" e, claro, "O Exército do Extermínio" (e com um toque anacrônico do "Eden Lake"). Onde está então o fator Facada no Fígado (marca registrada) que me fez trazer ele até aqui depois de anos no exílio? Essa anomalia dentro da filmografia do Rollin, que costuma ser muito mais conceitual do que explícito na abordagem do horror, é uma espécie de resposta francesa aos giallos italianos e ao novo terror americano - que estavam respectivamente entre a consagração do Argento e à beira de gestar o slasher. O clima permissivo da tradição francesa faz com que a crueldade aqui consiga abalar até mesmo veteranos como os doentes que ainda acessam esse blog. Na direção altamente atmosférica, toda violência é bruta, seca, direta e inevitável na mesma medida em que o roteiro, humor e humanidade são reduzidos ao seu mínimo. Não há qualquer desperdício na sua curta duração (1h25min!), e cada cena de gore é levada ao limite físico, cuja frieza metódica beira o profundo desconforto (a câmera jamais nos dá um alívio nos momentos críticos e eu sinceramente nem lembro de haver uma trilha sonora). Rollin bebe também da fonte política de Romero (se bem que se, ainda que evidente, é muito menos explícita); é o comunista que se indigna com a matança indiscriminada que o nacionalista fervoroso leva à cabo mesmo quando há indícios que a maioria dos "zumbis" é inofensiva, algo que só contribuí para o tom miserável e trágico. Uma pequena pérola perdida no tempo e esquecida por seu minimalismo perante todo o glorioso terror da década de 1970.

domingo, 16 de maio de 2021

Mansão Macabra (Burnt Offerings) - 1976


Sinopse: Ben e Marian conseguem alugar uma mansão por um valor estranhamente baixo e depois que se mudam para a casa Ben começa a ter explosões de violência, enquanto Marian passa a maior parte do tempo no quarto da velha senhora que tem que cuidar mas que ninguém jamais conheceu. À medida que "acidentes" vão acontecendo a casa parece ficar cada dia mais nova, e seus habitantes não tem como sair.

Direção: Dan Curtis


Elenco: Karen Black, Oliver Reed, Bette Davis, Lee Montgomery



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720p - 814 MB >> Link magnético
1080p - 1,84GB >> Link magnético

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Comentário: Não querendo exagerar, mas isso aqui faz O Iluminado parecer um exploitation. Não me entenda mal, o Kubrick é aquela perfeição que todo mundo sabe e O Iluminado tem aquela pretensão de ser o filme de terror definitivo e por isso exige que seja carregado em todos os sentidos (então se torna impraticável a comparação? pode ser, pode ser). Mas se atendo ao enredo, é praticamente a mesma coisa: família se muda para casa (de verão, dessa vez, olha só) e a loucuragem começa a tomar conta de todo mundo. O que tem de diferente mesmo aqui é como tudo funciona na total inversão do filme do Kubrick (num lampejo de retardadice daqueles fãs otários de Kubrick torço que ele tenha assistido esse filme e essa foi uma forma de homenageá-lo, fazendo uma releitura reversa). Desde a troca de cenário e circunstância já mencionada nas estações que ambos se passam, mas principalmente pelas escolhas simbólicas para representar a insanidade progressiva. Em Burnt Offerings não rola cascata de sangue, gêmeas medonhas ou velha sedutora putrefata; o efeito tá em sutilezas de um pai tentando afogar o próprio filho sem perceber e de uma idosa (Bette Davis, sempre memorável, até em pequenas participações) sentindo-se cada dia mais fatigada, por exemplo. Visualmente dá pra se dizer também que qualquer confronto entre os dois filmes é injusta, mas salve um reconhecimento justo ao filme do Dan Curtis é que se ele começa sem personalidade de um quase-filme-de-tv, ao final evolui (creio que dentro do conceito pretendido) para um quase-Bava-modesto nos momentos que flerta com uma estética gótica.
Para acabar com a palhaçada forçada dessa comparação (será mesmo? e aquela última cena, heinhô?), só gostaria de mencionar que a a reação dos personagens (assim como as atuações) são muito mais relacionáveis do que às do filme do Kubrick e seus exageros (perdoe-me). Já para não me render totalmente, cabe criticar o chofer magrelo não tão convincente (especialmente na cena confusa no quarto) e também o clímax, não entre as melhores execuções possíveis.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Pin - Uma Jornada Além da Loucura (Pin) - 1988

Sinopse: Jovem cultiva amizade com boneco anatômico desde a infância. Já crescido, a relação começa a gerar desconfiança de pessoas próximas a ele.

Direção: Sandor Stern

Elenco: Cynthia Preston, David Hewlett (III), Terry O'Quinn








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>> Dvd Rip (1,37GB) - Link magnético

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Comentário: No mundo ideal, Pin teria sido produzido entre a década de 40 e 60, protagonizada por Anthony Perkins ou um genérico e dirigido por algum Hitchcock dos pobres. Temos de nos contentar, entretanto, com as consequências de ser uma produção do final da década de 80, com estética horrorosa, trilha inconveniente e momentos soap opera. Mas é um bom filme, acima da média, envolvente e com bom argumento (até que bem desenvolvido). Subestimado, talvez.

terça-feira, 16 de março de 2021

The Reflecting Skin - 1990

Sinopse: Seth Dove tem apenas sete anos, e vê o mundo por uma ótica muito particular. Seth acredita que sua vizinha é uma vampira, e fará de tudo para impedir o relacionamento entre ela e seu irmão mais velho.

Direção: Philip Ridley


Elenco: Jeremy Cooper, Lindsay Duncan, Viggo Mortensen









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>> 1080p (1,49GB) - Link magnético 
>> 720p (777MB) - Link magnético


Comentário: Tem status de cult e rende até uma idolatria a nível de ser considerado pelos fãs um dos melhores filmes de "terror não-terror" de todos os tempos. Acho um exagero, mas tem muitos méritos e não merecia ser tão desconhecido quanto é.
O flerte de referências vai da composição visual do Days of Heaven, do Malick, com a estranheza dosada do Blue Velvet, do Lynch. Se passa quase inteiramente de dia, sob a perspectiva de uma criança, e transpira saudosismo na ambientação ruralista. Isso tudo tem um propósito de causar a falsa impressão de se tratar de um abordagem leve e nostálgica. Mas é o extremo oposto, o espectador na verdade está inserido no mundo distorcido de uma mente infantil. Isso cria um contraditório curioso (mas disfuncional, particularmente) como experiência cinematográfica, pois é constante a sensação de que a densidade narrativa não encaixa com som, imagem e atmosfera. Os momentos de choque são realmente pesados, embora raramente explícitos. Destaca-se um elemento extremamente grotesco, o qual vou me referir como o 'anjo' imaginário do protagonista — que na história, entretanto, é só mais um dos rompantes pretensiosos do diretor.
O problema que desfavorece o filme — além da falta de conexão pelo desencaixe da coisa toda —, é tentar fingir inteligência com seus ímpetos alegóricos, sendo que na verdade o filme de Ridley fracassa em aspectos bem miseráveis: a trilha é desnecessariamente melodramática e indutiva, as atuações são na maioria capengas e a suposta profundidade é fajuta, pois depende da boa vontade do espectador em querer se esforçar para compreender as metáforas, uma vez que os diálogos em si são vagos, quando não superficiais. No fim, a narrativa não é nem tão inovadora assim. É sim um filme de terror, esperto e pesado, cujo conceito, porém, não foge do básico "fim da inocência".

quinta-feira, 11 de março de 2021

Messiah of Evil - 1973

Sinopse: Garota à procura do pai chega numa cidade litorânea que carrega uma maldição.

Direção: Willard Huyck, Gloria Katz

Elenco: Michael Greer, Marianna Hill, Joy Bang









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>> 2,6GB - Link magnético



Comentário: Carece de acabamento no roteiro, nem tudo se amarra ou se explora devidamente, especialmente com relação ao desfecho e a mitologia que propõe. Porém, sobra atmosfera. Reproduz muito a sensação de desconforto de um pesadelo angustiante, daqueles ambientados à noite em um lugar estranho. Quando digo que sobra atmosfera não sou generoso, de fato é um filme que concentra tudo no clima e se mostra eficiente nisso. Toda a paranoia e estranheza são sensorialmente compartilhadas com os personagens. O uso de cores não chega a ser tão significativo quanto um giallo, mas o suficiente para chamar a atenção. 
Também se observa algumas similaridades, em termos de condução, com Carpenter e tematicamente com Romero. Aliás, falando em Romero, o filme recebeu no Brasil o maravilhoso título de "Zumbis do Mal", que preferi nem vincular na postagem. Talvez tenha sido justamente pela similaridade em alguns aspectos do na época recente "A Noite dos Mortos Vivos", lançado cinco anos antes. Parece que o filme inclusive foi renomeado para The returning of the living dead ao ser relançado anos depois — o que posteriormente seria retratado após ação judicial do próprio Romero.
Pena que os diretores não investiram muito no gênero depois. Do resto da suas carreiras, inclusive, se destacam apenas dois exemplos bizarros: roteirizaram Indiana Jones e a última Cruzada e Howard, the duck (também dirigiram esse!).

terça-feira, 9 de março de 2021

Spirits of the Air, Gremlins of the Clouds - 1989

Sinopse : Félix e sua irmã vivem sozinhos em um outback pós-apocalíptico até a chegada repentina de um estranho em fuga, que descobre que Félix desenvolve projetos de aeroplanos. Ele então passa o ajudar o seu anfitrião a conceber uma espécie de ultraleve que o ajude a ganhar vantagem dos seus perseguidores.

Direção: Alex Proyas

Elenco
Michael Lake
Rhys Davis
Melissa Davis
Norman Boyd




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>> 720p (816MB) - Link magnético

>> 1080p (1,5GB) - Link magnético

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Comentário: Não sei exatamente qual contexto da produção, mas parece ter sido feita logo depois da conclusão do curso de cinema do Proyas. Pelo menos há aquela impressão de se buscar o esmero técnico e a frugalidade narrativa pra se postar como cineasta maduro em ascensão. Mas é exatamente a economia nos diálogos e essa intenção de não se arriscar para não se expor tanto que torna esse filme aí travado. As atuações não ajudam muito também.
No fim, resta uma história de objetivo concreto e nada de muito interessante a se explorar ou refletir sobre os personagens. Basicamente, se resume a um sujeito obstinado e os prejuízos de se conviver com uma irmã retardada num ambiente inóspito.
Não sou tanto entusiasta dessa estética pós-apocalítica desértica, mas certamente tem apelo para quem gosta. Lembra vagamente — embora muito inferior — ao tom ambiental do Colecionador de Almas do Richard Stanley — também lembra um pouco o duvidoso 'Dublê de Anjo', do Tarsem Singh. De qualquer forma, visualmente é interessante sim, principalmente por optar investir no azul e amarelo vibrante e no design de produção espalhafatoso num filme com essa proposta. A trilha sonora, no entanto, é algo injustificável, troço chato da porra (o título também zoado demais, convenhamo).
Pode ser que tenha também algum fã do diretor perdido por aí (será? Mesmo? O Proyas?) e seja interessante conferir esse primeiro trabalho dele. Pra quem não sabe, o Proyas dirigiu o Corvo com o Brandon Lee e o Cidade das Sombras.

sexta-feira, 5 de março de 2021

Pânico e Morte na Cidade (The Night Stalker) - 1972

Sinopse: Um jornalista começa a investigar, em paralelo à apuração da polícia, uma série de mortes de mulheres, crimes que têm como peculiaridade o fato de as vítimas terem o sangue drenado do corpo. Gradativamente, Kolchak defende a tese de se tratar de um vampiro. O que é categoricamente descartado pelas autoridades que, no entanto, passam — a contragosto — a respaldar a teoria do repórter no avançar do caso.

Direção: John Llewellyn Moxey

Elenco: Darren McGavin, Simon Oakland, Carol Lynley, Claude Akins




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>> 1080p - 1,18GB

>> 720p - 623MB

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Comentário: The Night Stalker foi lançado para tv e bateu recorde de audiência em sua exibição na época. Com isso, gerou uma imediata sequência (The Night Strangler, dirigido pelo Dan Curtis, bem divertido também, embora praticamente xerox do primeiro) e logo depois uma série (Kolchak e os demônios da noite), que consagrou de vez o personagem. Talvez essa excessiva popularidade repentina, no entanto, fez com que o filme acabasse soterrado no universo que o sucedeu. Não sei o quanto ele ou a série são conhecidos do público brasileiro, mas sempre é tempo de sugerir para alguém...
Já começo contestando as taxações de 'datado'. Não é. A composição estética é humilde, mas saborosa: é quase um aconchego estar ambientado sob os neons vintage da sempre asquerosa Las Vegas, ainda mais numa textura carregada do visual pulp de uma filmagem feita visivelmente às pressas, reforçada pela narração em tom de pilantra do protagonista.
O mais interessante de tudo é a abordagem detetivesca flertando com o terror (a série, por exemplo, é tida como grande influência para Buffy e Arquivo X). Muitos dos elementos míticos vampirescos (principalmente as regras de como se derrotar um vampiro) hoje esgotados no subgênero, na época estavam fresquinhos e é legal perceber como The Night Stalker é um dos precursores que fundamentaria os trocentos filmes que sairiam dali por diante. 
Kolchak é um personagem carismático principalmente pelo papel contraventor à qualquer figura de autoridade (política ou editorial) e essa irreverência dele é o caldo do filme. Isso é usado inclusive como o elo fantástico. É divertido como o horror é evitado ao máximo pelos personagens "racionais", até que não haja escolha e todos precisam ceder à audácia e ao imaginário do Kolchak. No final ainda rola os payoffs disso também.
Enfim, diversão pura, é como se uma versão urbana setentista do Dracula da Hammer encontrasse o tom de Billy Wilder.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Primavera (Spring) - 2014

Sinopse: Após a morte de sua mãe, o inconsolável Evan vai afogar as mágoas com seus amigos no bar onde trabalha. No entanto, ele se envolve numa briga que acaba fazendo com que seu chefe o demita. Sem rumo e com a possibilidade de ser perseguido por seu novo desafeto, Evan decide viajar para fugir de seus problemas. Numa pequena e turística cidade costeira na Itália, ele conhece e se interessa por uma linda e misteriosa mulher. Logo se torna claro que ela possui segredos obscuros que podem destruí-los.

Direção: Justin Benson e Aaron Moorhead

Elenco: Lou Taylor Pucci Evan, Nadia Hilker Louise, Augie Duke Jackie



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>> 1080p - 1,65GB

>> 720p - 813MB

>> Legenda



Comentário: Seria muito conveniente fazer analogias entre Spring e um punhado de filmes. Das associações mais fáceis: Antes do Amanhecer do Linklater e A Experiência (de sei lá quem dirigiu isso). Ou mesmo remeter alguns elementos a Cronenberg e Lovecraft. Mas a verdade é que o filme de Benson e Moorhead é um legítimo filme de Benson & Moorhead para quem já assistiu alguma coisa da filmografia deles: peculiaríssimo em abordagem e visualmente incômodo, mas isso até que superado nossos próprios vícios industriais estéticos cinematográficos.
Começa como uma aparente história de broderagem e luto e nesse breve período já convence pela honestidade da relação entre os dois personagens. Segue então para um road movie bon vivant (brega né, tô ligado) culminando num romancezinho indie pretenso ao natural, ou seja, aquela referência do Antes do Amanhecer se aplica neste momento. Claro que antes disso já surgem esporadicamente os elementos sobrenaturais, inicialmente de maneira homeopática formatada, mas logo, em osmose, o horror formulaico insere-se no cinema amortecido de Benson e Moorhead, transformando-se em algo único. Para o espectador menos boboca vale aquela refletida da escalada narrativa e de como o filme consegue concentrar e desenvolver tanta coisa e tanta gente em tão pouco tempo. Mas o coração da parada é o eixo de tudo ser a interação dos personagens e de como a história gira ao redor disso.
O espectador brasileiro acostumado a comer massa com salsicha obviamente torce o nariz pra esse tipo de filme, mas pros desiludidos que acham que o cinema já acabou há bastante tempo, dá aquela revigorada de encher os olhos.