sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Nemesis: O Exterminador de Andróides (Nemesis) - 1992

Sinopse: No futuro (2027, pode acontecer!!!), Alex Rain é um policial parte homem, parte máquina que atua em Los Angeles combatendo terroristas cibernéticos. Quando seus superiores lhe incumbem de eliminar a líder do grupo de ciborgues, Alex começa a desconfiar e ninguém se importa com a trama, essa é a verdade.


DireçãoAlbert Pyun. 


Elenco: Olivier Gruner, Tim Thomerson, Cary-Hiroyuki Tagawa








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Comentário: O John Woo já contou que aprendeu a teoria do cinema basicamente roubando um monte de livro na infância. Dá pra dizer que Nemesis é talvez um vislumbre do que seria o John Woo se não houvesse roubado esses livros e fosse um analfabeto de qualquer conceito artístico. Talvez, inclusive, seja a definição da filmografia do Albert Pyun. E olha que não é nem demérito, porque dá pra sentir a sinceridade. 
O filme mais famoso do Pyun é o Ciborgue, com o Van Damme (possivelmente o melhor filme protagonizado pelo próprio, inclusive), mas Nemesis é certamente sua obra máxima. Além de ser O Pyun no prime de sua versão John Woo retardado, é o suco de tutti-frutti da década de 90: cabelos horrorosos, óculos escuros em tudo que é lugar com design medonho e ação abusando de slow motion, faíscas com ricochetear dos tiros, e cenas de impacto tipo personagem escorregando em barranco (duas vezes, um de lama e outro de terra) enquanto atira contra os inimigos. O enredo é só refugo de coisas que deram certo em filmes mais rebuscados da década anterior. O nível de infantilidade assumida é tão descarado que, de uma sequência pra outra, os personagens vão de uma fábrica abandonada, pruma floresta tropical, depois uma cachoeira, depois uma montanha de neve, e imediatamente prum vulcão ativo. Tudo isso em menos de 10 minutos. Pra fechar com chave de ouro rola uma cena de embate com um stop motion esforçado.
No início da década de 90, Nemesis já era amálgama e molde para o que viria a ser a estética da ação nos anos 90. Talvez aí haja um reconhecimento que nunca atribuímos ao filme de Pyun, possivelmente também porque a década de 90 acabou sendo o aterro do cinema com a popularização do VHS.
De qualquer forma, serve como experiência pessoal definitiva sobre qual é a sua opinião sobre a década, porque os primeiros segundos do filme já são uma pancada sensorial que vai resgatar tudo de nostálgico ou traumático que lhe remete os anos 90.

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