quarta-feira, 2 de março de 2011

Viagem Maldita (The Hills Have Eyes) - 2006

Sinopse: Bob Carter é um detetive durão de Cleveland. Para comemorar seu aniversário de casamento com Ethel, Bob decide levar toda a família para uma viagem através da Califórnia. Ao fazer um desvio Bob leva a família a um trecho desolado do deserto, onde não há alma viva por milhas. Porém uma ameaça ainda maior surge quando a família Carter percebe que está cercada por um clã sedento de sangue, que vive escondido nas colinas.

Direção: Alexandre Aja

Elenco: Ted Levine
Vinessa Shaw
Kathleen Quinlan
Aaron Stanford
Emily de Ravin


 
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    Não precisa ser nenhum gênio pra saber como refilmagens são ideias exaustivas lá pros lados de Hollywood. Desde clássicos absolutos a preciosidades esquecidas e até FILMES ESTRANGEIROS RECENTES (Deixa Ela Entrar? REC?). Também não precisa ser uma pessoa astuta pra saber como esses remakes acabam manchando e mesmo ofendendo de certa forma o filme original. Mas existem as exceções e Viagem Maldita é uma delas.

    O segundo trabalho do diretor do excelente "Alta Tensão" chegou num momento oportuno, onde o cinema brutal era contemplado graças à febre "Saw". O porém é que o tema se desgastou, até pelo lançamento anterior do (plágio?) "Pânico na Floresta", que utilizou exatamente do mesmo plot de "Quadrilha de Sádicos". Daí em diante, várias produções apostaram nessa história de pessoas perdidas que se deparam com canibais famintos e etc. Tanto que o cara que vai ver Viagem Maldita acaba quebrando a cara no quesito "enredo". Mas ok, mesmo com uma infinidade de cópias, o filme de Aja é soberano, e único. E não à toa, o diretor praticamente molda e pincela sua criação, e junto com seu companheiro de viagem, Gregory Levasseur, consegue imprimir uma identidade própria na fotografia e direção de arte.

    "The Hills Have Eyes" se mantém em clima de tensão durante os inacabáveis 108 minutos e sua grande sacada é a imprevisibilidade (se...você...não...viu...o... original). O mais legal de tudo é a relação que o espectador cria com a família Carter. São 50 minutos de tranquilidade e família unida, pra depois tudo deslanchar e virar sangue, e bem se sabe que a empatia com as vítimas em um filme de terror é fundamental. Intensidade é a palavra pra defini-lo.

    Bem, eu podia escrever linhas e mais linhas sobre Viagem Maldita, mas só assistindo mesmo pra ver. Então clica na porra do link que tá ali. É com certeza uma das melhores produções do horror moderno.

3 comentários:

  1. Achei interessante o roteiro fugir daquela fórmula de bonzinho sobrevive e escroto morre.Na família Carter, ninguem merecia morrer.

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  2. Exato! A naturalidade nos personagens foi essencial pra galera poder sentir pena deles na hora que o bicho pega.

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  3. Filme muito grosseirão, se eu não me engano o mesmo doentinho refilmou duas vezes. Primeiro como Alta Tensão e depois como Viajem Maldita, esse cara gosta memso dessa história. Bom filme forte!!

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