AKA Asylum Blackout
Sinopse: Um grupo de funcionários de um hospício ficam presos junto aos internos durante uma intensa tempestade.
Direção: Alexandre Courtès
Elenco: Rupert Evans, Kenny Doughty, Joseph Kennedy, Dave Legeno, Richard Brake, Marcus Garvey, Anna Skellern
Comentário: Courtès faz sua estreia no cinema depois de uma carreira em videoclipes, mas o resultado lembra mais o estilo dos filmes do roteirista S. Craig Zahler: câmera parada e paciente, levando o seu tempo para revelar as salas e corredores claustrofóbicos que em breve se tornarão o lar de um pesadelo, assim como as sequências mais pesadas, em um caos controlado de ultraviolência e efeitos práticos. O diálogo atinge um tom naturalista, pois remete aos elementos autobiográficos de vivência do próprio Zahler, que já trabalhou em cozinhas (local de trabalho dos protagonistas) e é músico (personagens têm uma banda). A ambientação oitentista resgata o exploitation pé no chão, de um período pré-celular, e não essas palhaçadas modernas que forçam a barra. Richard Brake não precisa de uma linha de diálogo para justificar o porquê do protagonista ser tão avesso à sua presença. Uma adição bem feita ao subgênero prisão/manicômio que não tem pressa em passar tempo com seus personagens antes de os condicionarem a destinos terríveis.
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