Direção: John Llewellyn Moxey
Elenco: Darren McGavin, Simon Oakland, Carol Lynley, Claude Akins
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>> 720p - 623MB>> Legenda
Comentário: The Night Stalker foi lançado para tv e bateu recorde de audiência em sua exibição na época. Com isso, gerou uma imediata sequência (The Night Strangler, dirigido pelo Dan Curtis, bem divertido também, embora praticamente xerox do primeiro) e logo depois uma série (Kolchak e os demônios da noite), que consagrou de vez o personagem. Talvez essa excessiva popularidade repentina, no entanto, fez com que o filme acabasse soterrado no universo que o sucedeu. Não sei o quanto ele ou a série são conhecidos do público brasileiro, mas sempre é tempo de sugerir para alguém...
Já começo contestando as taxações de 'datado'. Não é. A composição estética é humilde, mas saborosa: é quase um aconchego estar ambientado sob os neons vintage da sempre asquerosa Las Vegas, ainda mais numa textura carregada do visual pulp de uma filmagem feita visivelmente às pressas, reforçada pela narração em tom de pilantra do protagonista.
Já começo contestando as taxações de 'datado'. Não é. A composição estética é humilde, mas saborosa: é quase um aconchego estar ambientado sob os neons vintage da sempre asquerosa Las Vegas, ainda mais numa textura carregada do visual pulp de uma filmagem feita visivelmente às pressas, reforçada pela narração em tom de pilantra do protagonista.
O mais interessante de tudo é a abordagem detetivesca flertando com o terror (a série, por exemplo, é tida como grande influência para Buffy e Arquivo X). Muitos dos elementos míticos vampirescos (principalmente as regras de como se derrotar um vampiro) hoje esgotados no subgênero, na época estavam fresquinhos e é legal perceber como The Night Stalker é um dos precursores que fundamentaria os trocentos filmes que sairiam dali por diante.
Kolchak é um personagem carismático principalmente pelo papel contraventor à qualquer figura de autoridade (política ou editorial) e essa irreverência dele é o caldo do filme. Isso é usado inclusive como o elo fantástico. É divertido como o horror é evitado ao máximo pelos personagens "racionais", até que não haja escolha e todos precisam ceder à audácia e ao imaginário do Kolchak. No final ainda rola os payoffs disso também.
Enfim, diversão pura, é como se uma versão urbana setentista do Dracula da Hammer encontrasse o tom de Billy Wilder.
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